Ainda estamos evoluindo?

Será que nossa espécie continua evoluindo? Para alguns pesquisadores, o desenvolvimento tecnológico e os avanços médicos nos isolam dos efeitos da seleção natural, essencialmente freando o processo evolutivo. Aqui retomo essa questão e argumento que, apesar das inovações culturais, a evolução continua ocorrendo.

Sabemos muito sobre como mudanças evolutivas nos trouxeram até os dias de hoje. Mas o que o futuro nos reserva? Nossa espécie continua evoluindo? Daqui alguns milhares de anos os humanos serão diferentes de hoje? Continue Lendo “Ainda estamos evoluindo?”

O futuro é um deserto

Estudos apontam que as florestas secas ocupam hoje uma área semelhante àquela ocupada pelas florestas úmidas, e sofrerão impacto significativo das mudanças climáticas até o final do século XXI.

Biomas de zonas áridas cobrem mais de 40% da superfície terrestre atualmente. Essas regiões caracterizam-se, principalmente pela falta de água, resultado de chuvas irregulares e escassas. Apesar da pouca importância dada a esses biomas, assunto discutido em uma postagem anterior (As Florestas Esquecidas), as zonas áridas abrigam 7 dos 25 hotspots de biodiversidade mundiais.  Continue Lendo “O futuro é um deserto”

Vivendo nas alturas

Nenhuma espécie expandiu-se geograficamente de maneira tão rápida e eficiente como a humana. Ao longo do processo expansionista, nossa espécie teve que adaptar-se a ambientes extremamente hostis para sobreviver. O presente texto é o primeiro de uma série sobre as adaptações genéticas que permitiram o sucesso expansionista do Homo sapiens.

Charles Darwin, em sua obra seminal “ A Origem das Espécies”, postula a evolução das espécies por meio da seleção natural. Nesse contexto, um organismo capaz de obter recursos do ambiente de modo mais eficiente, torna-se mais apto a sobreviver e a passar seus genes para a próxima geração, aumentando a frequência da característica que confere a aptidão na população.

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